segunda-feira, 4 de maio de 2015

Sucesso, fracasso e atitudes

O mundo atual está em constante mudança e evolução, e sofre diretamente os efeitos de nossas escolhas individuais. Se escolhermos ser felizes, seremos felizes. Se escolhermos viver em lamurias e desalentos, viveremos descrentes e fracassados. Tudo é uma questão de olhar e de posicionamento frente à vida.

O mais notável é que a chave deste poder de escolha está acessível a todos. Na revolução industrial, sem capital, as possibilidades de consegui-loeram muito poucas. Em diversos países da Europa, sem pertencer a alguma linhagem real, dificilmente você se tornará um rei. No mundo moderno, informação é a riqueza de reis, e aqueles que tem acesso a informações e conhecimentos especializados podem se transformar e, de inúmeras maneiras, transformar seu ambiente e aqueles que estão ao seu redor.

A informação e o conhecimento nunca estiveram tão disponíveis como nos dias atuais. Por meio da internet, um simples clique fornece uma lista de sugestões para o desenvolvimento pessoal – a informação está lá, à disposição.

Por que então algumas pessoas conseguem resultados fabulosos e outras somente passam perto? Por que não são todos capacitados, felizes, ricos, saudáveis e bem sucedidos?

Três crenças fortalecedoras foram encontradas repetidas vezes em pessoas de sucesso:

1º.   Não existe fracasso. Há somente resultados bons e ruins.
Muitas pessoas são programadas para temer o fracasso, no entanto, todos podem se lembrar de ocasiões em que queriam uma coisa e conseguiram. As pessoas sempre alcançam algum tipo de resultado. Pessoas com sucesso não são as que falham, mas as que sabem que, se tentarem algo e não obtiverem resultado, irão utilizar o que aprenderam e tentar novamente.

Pense: qual é o único item, benefício, que você tem hoje a mais que ontem? A resposta é EXPERIÊNCIA e CONHECIMENTO. Normalmente, as pessoas antecipam representações internas do que sairá errado. O problema está em não analisar profundamente essa percepção, e projetar soluções e novos caminhos.

Abraham Lincoln faliu seu negócio aos 31 anos, foi derrotado em uma eleição aos 32, faliu novamente aos 34, superou a morte da namorada aos 35, teve colapso nervoso aos 36, perdeu uma eleição novamente aos 38, 43, 46, 48 e 55 anos, fracassou na tentativa de ser vice-presidente aos 58. Mas, foi eleito presidente dos EUA aos 60 anos. Agora, imagine se ele tivesse desistido no primeiro fracasso em vez de aprender com ele?

Vencedores, lideres, mestres, pessoas de sucesso entendem que é normal tentar e não conseguir, isso é feedback, aprendizado, E V O L U Ç Ã O. É possível usar todas estas informações para avaliar cuidadosamente o que é necessário para produzir melhores resultados.

O que você aprendeu com seus fracassos? Esses aprendizados mudaram sua vida? 

Ensinaram-lhe caminhos melhores? Trouxeram-lhe sucesso?

2º.   Aconteça o que acontecer, assuma suas responsabilidades.
Pessoas de sucesso têm em comum a crença de que criaram o próprio mundo. A frase mais dita por eles é: Sou responsável. Eu cuido, faço diferente (e não somente a diferença).

Você precisa acreditar que está criando seu mundo, seja sucesso ou fracasso, senão sua postura será passiva, à mercê de tudo o que possa acontecer ou esteja acontecendo.

Trilhar o caminho do sucesso consiste em saber seu resultado, agir em prol deles, avaliar os resultados obtidos e ter flexibilidade para mudar o rumo e assumir às responsabilidades, sejam elas quais forem.

3º.   Não é necessário entender de tudo para ser capaz de usar tudo.

Pessoas de sucesso sabem que não precisam ser especialistas, saberem de tudo, mas que precisam estar rodeadas de pessoas que podem auxiliá-las, suportá-las e complementá-las naquilo que elas não possuem. Sabem utilizar o conhecimento, sem sentir a necessidade de se aprofundar nos detalhes.

Pessoas de sucesso extraem a essência das situações, absorvem o que precisam. sem se deter no resto. Elas desenvolveram o poder da atitude e começaram a agir mesmo sem dominarem o assunto. Aposto que se alguém perguntar a você como funciona a eletricidade receberá  uma resposta entre confusa e esquemática. Com certeza existem engenheiros e cientistas com muito mais conhecimento sobre circuitos, computadores e sistemas do que Steve Jobs, Bil Gates, Wozniak, mas não possuem tantas atitudes ou tantas pessoas com conhecimentos diversos ao redor deles.

Refletindo sobre tudo isso, sugiro algumas perguntas para você fazer ao final de seu dia:

1.     Por que valeu a pena viver o dia de hoje?
2.     Se eu pudesse voltar no tempo, o que eu faria diferente?
3.     Dependi de alguém para alcançar meu objetivo de hoje?
4.     Que ações que dependam unicamente de mim posso fazer que me deixarão mais próximo de meu principal objetivo e?
5.     Se eu tivesse a certeza de que nada daria errado, o que eu faria para alcançar estes objetivos?
6.     Eu conheço alguém que faz o que deseja? O que ele faz para conseguir? O que eu pretendo fazer para conseguir meus objetivos?

As pessoas mais bem sucedidas se destacam por suas atitudes, não por seus conhecimentos.

E você, quais são suas atitudes?  

domingo, 26 de abril de 2015

Gestão de cliente: Oportunidade para gerar negócios

Falar sobre assuntos de nosso dia a dia, como a gestão de cliente e a oportunidade de gerar mais negócios. Esta é a meta desta nossa conversa.


Fechar um novo cliente e/ou projeto é excelente. Carrega energia que nos motiva a continuar, a querer mais e mais negócios e realizações. A consolidação do processo exige que passemos por prospecções, abordagens, reuniões, apresentações, levantamento de necessidades, discussões, negociações e renegociações. No entanto, apenas algumas vezes temos sucesso e conquistamos o contrato.

Para a grande maioria, essa descrição remete a uma visão (ou será um som?) comum: o badalar do sino anuncia para todos a conquista de novos clientes e projetos.

Essa imagem faz parte do senso comum, inclusive porque ainda não soube que alguém tocou um sino pela perda de um cliente. E, claro, eu concordo que seria muito estranho.
Infelizmente, após todo o processo de conquista e a comemoração, alguns clientes que vieram, vão porque não encontraram – ou obtiveram – o que esperavam. Seja porque o vendedor extrapolou na hora de gerar a expectativa, prometendo mais do que deveria, seja por aquela habilidade que muitos vendedores possuem na hora de persuadir, ou porque não entendemos a encomenda, dimensionando incorretamente. Os motivos vão além e podem se reportar a não entregarmos ou respondermos corretamente, atendendo aos prazos, ou, ainda, a não termos dado a devida atenção a estes clientes.

São inúmeras as razões. Mas como fica quando nem conseguimos o contrato? E quando o cliente nos desclassifica, ou nos coloca de lado, ou ainda, chegamos tarde ou nem ficamos sabendo de que existe uma oportunidade?

Vender, independentemente do tipo de venda - se B2B (business to business), B2C (business to comerce) ou qualquer outro nome que conhecido ou que venha a ser inventado – é uma construção de confiança, a edificação de um relacionamento que, espera-se, seja de longo prazo, a manutenção da confiança a longo prazo.

Em outras palavras: vender sempre será uma atividade pessoal, embora nunca devamos levá-la para o lado pessoal, afinal nada mais é do que apenas negócios, por mais que negócios sejam realizados por pessoas. O entendimento desses dois aspectos é importante porque pessoas tomam decisões baseadas em diretrizes e politicas desenhadas por suas corporações e construídas sobre alicerces fortes, em conjunto com vendedores, técnicos e demais profissionais envolvidos no processo, que em suas ações mostram se são, ou não, dignos de confiança.

Desenvolver essa visão é ser coerente, é gerir o cliente, obtendo a oportunidade de gerar mais negócios. Permanecendo ao lado do cliente servindo, respeitando e entregando mais do que ele espera, fortalece uma relação e gera referências, confiabilidade, oportunidades e indicações. É como cultivar um campo fértil que ao longo do tempo dará mais frutos, desde que cuidemos bem.

Precisamos ter em mente que o cliente é sempre a prioridade, a razão de nossa existência e de nossos esforços e investimentos. Por isso, construir com ele um processo de novas oportunidades constitui-se a melhor forma de nos comprometermos com suas necessidades, permitindo que atinjamos nossos objetivos e tenhamos a satisfação de fazer parte de um processo bem sucedido.

Esse resultado alivia a pressão da prospecção, cold calls, reuniões infrutíferas e muito dispêndio de tempo e energia. Isso se fortalece ao decidirmos SERVIR aquele que já esta sendo servido, sem abandoná-lo no meio do caminho, abrindo espaço e dando oportunidade aos nossos concorrentes.

Dar suporte e atenção configura-se responsabilidade e compromisso de todos, indistintamente, pois cada um está envolvido em uma etapa de um ecossistema que foi criado e existe para atender as necessidades e os anseios do cliente, que, em outras palavras, resume-se a fazer a gestão do cliente.  


Lembremos: Fundamental é o que não pode deixar de ser feito. Importante é o que precisa ser feito para ocorrer o fundamental.

segunda-feira, 13 de abril de 2015

BPM/Workflow não é coisa do outro mundo!

Independentemente do segmento de atuação, no dia a dia os processos são fundamentais para a realização das atividades. Específicos ou organizacionais, interagem e integram-se para a efetivação de resultados que se resumem à entrega de produtos e serviços para os clientes finais, sejam eles internos ou externos.
Em todo o processo, as etapas são definidas e atribuídas aos profissionais responsáveis pela sua execução e também àqueles com a missão de aprovar e/ou recusar cada atividade. Nessa sequência, desencadeiam-se novas tarefas e atribuições.
Atualmente, temos uma vasta oferta de soluções prometendo apoiar os fluxos de trabalho, com “n” ferramentas, “x” indicadores de desempenho e uma infinidade de funcionalidades. Infelizmente, na maioria das vezes, acabam gerando mais problemas do que soluções, devido à complexidade de implantação e de utilização, causando resistência da equipe.
Para quem está em busca ou adquirindo uma solução para gestão de processos, alguns pontos devem ser considerados: análise da situação atual (AsIs) e da necessidade do negócio; explicar e analisar os processos visando a determinar o grau de aderência da solução, evitando-se desperdício de tempo, orçamentos inexequíveis e, principalmente, retrabalhos, e o resultado final deste novo processo (ToBe).
As soluções devem ser flexíveis e adaptáveis às peculiaridades de cada negócio (empresa ou departamentos), e não o contrário. Também é importante entender que, por mais que as empresas desenvolvam a mesma atividade, os processos de trabalho sempre terão peculiaridades e características diferenciadas, visto que estratégias e a competitividade empresarial são distintas.
As características dos processos, muitas vezes não computadas, podem gerar algumas experiências desastrosas ao longo do tempo, inviabilizando novas oportunidades. Com isso, as soluções de BPM/Workflow conquistaram a fama de “coisa do outro mundo” dentro das organizações e ainda sofrem o preconceito de que é preciso ser PhD para implantá-las e utilizá-las.
Contudo, a realidade é outra. Como toda tecnologia, se bem implementada e utilizada, auxilia na atuação e na eficiência da gestão dos negócios, permitindo explorar oportunidades e mostrar com clareza as possíveis ameaças que poderão afetar o bom andamento das atividades. Obtendo a informação com antecedência, é possível tomar decisões rápidas e eliminando futuros problemas.
Desse modo, ao optar por uma solução de BPM/Workflow, vá muito além da tecnologia, justifique o custo-benefício de uma solução demonstrando a quem decide e a quem a utilizará quais vantagens trará para o negócio; apresente para a equipe as facilidades e melhorias que cada um terá com sua adoção.

domingo, 5 de abril de 2015

Soluções em cloud computing são consideradas top de linha para empresas: entenda o por quê

Atualmente existe uma variada gama de ofertas de soluções tecnológicas capazes de agregar valor aos negócios. No entanto, muitas vezes, a necessidade de o cliente ou usuário praticar elevados investimentos em equipamentos apenas para suportar novas aplicações acaba inviabilizando o projeto.
A opção por soluções em cloud computing mais do que uma novidade é uma alternativa capaz de viabilizar projetos sem investimentos na construção de um data center dedicado, já que este modelo de serviço coloca a solução instalada numa nuvem privada, segura e confiável, passível de ser acessada remotamente de qualquer lugar bastando apenas ter acesso à internet.
Em muitos casos, a decisão pela solução mais adequada e aderente ao negócio envolve um número crescente de influenciadores e cada vez mais essa decisão é tomada em conjunto. Além disso, passa, obrigatoriamente, pela análise de diversos itens que influenciarão os rumos de muitas negociações e escolhas. 
Quando desta análise, exige-se cada vez cuidados: quando de uma infraestrutura local própria, além dos custos, necessita-se avaliar e atentar-se a segurança e a confiabilidade dos provedores de de tecnologia, uma vez que para se adotar uma solução que ficará instalada localmente é fundamental considerar que a administração dos fornecedores será maior, pois, em muitos casos, quem oferta a solução de software, não cuida da área de infraestrutura e, por sua vez, não atua no cabeamento e assim por diante. Nesse cenário, além de disponibilizar mais verbas para atender essa nova entrada de solução, deverá direcionar pessoas da equipe para acompanhamento dessa transição. Além disso, a longo prazo, o crescimento escalável precisa ser algo pensado cuidadosamente, pois novas soluções exigirão ampliação da infraestrutura, colocando mais uma responsabilidade e altos custos sobre a área de TI.
A adoção por soluções em cloud computing torna-se uma opção cada vez mais viável, não só pelos custos cada vez mais acessíveis, mas por manter a TI com foco no core business das companhias, além de diminuir os esforços com backup, compra de servidores, preocupação com disponibilidade, segurança física etc., abrindo espaço para a canalização de esforços a projetos que de fato melhorarão o operacional da organização.
Ao levar em consideração o esforço demandado para a implementação de uma nova solução e as reuniões multidisciplinares necessárias, a adoção do cloud computing otimiza o tempo necessário, reduzindo-o significativamente e fazendo com que a equipe esteja unicamente focada no desenho do projeto como um todo, sem desperdiçar energia e recursos financeiros com assuntos periféricos.
Cada dia mais, optar por uma solução em cloud computing é escolher o top da categoria, sem desperdícios e com o melhor custo x benefício.

quinta-feira, 2 de abril de 2015

Por que a gestão da informação é fundamental para as empresas

Informação é um ativo para as empresas, tão importante ou mais quanto qualquer ativo físico. 

O universo dos ativos da informação corporativos abrange todos os sistemas de informação necessários para o funcionamento do negócio, bem como documentos eletrônicos (textos, planilhas etc.) e documentos físicos (contratos, documentos fiscais etc.).

Um grande desafio de gestão da informação pelo qual as empresas atualmente passam é a gestão da segurança de seus ativos de informação. As empresas têm uma enorme dependência em relação a eles. Se estes não forem mantidos e controlados adequadamente, a empresa certamente sofrerá prejuízos tanto em sua gestão quanto em sua operação. Basta imaginarmos o prejuízo causado pela parada do sistema de informação da empresa ou pela perda de documentos eletrônicos ou físicos.

O fato é que toda tecnologia existente hoje nas empresas traz uma série de benefícios, porém uma quantidade ainda maior de riscos para a gestão e operação do negócio – como a parada de processos e o roubo ou adulteração de documentos eletrônicos.

Estes riscos causam prejuízos financeiros e perda de vantagem competitiva nas empresas, e infelizmente muitas vezes passam despercebidos ou não recebem a devida atenção dos empresários.

Os riscos de segurança da informação devem ser gerenciados por meio de controles administrativos de segurança da informação, como a análise de risco, a política de segurança da informação e o plano de continuidade de negócio.

Muitas empresas percebem seus riscos de segurança da informação e atentam para a necessidade de controles apenas após terem passado por grandes incidentes e sofrido grandes prejuízos. Felizmente, vem aumentando a quantidade de empresas que atuam de modo preventivo e desenvolvem seus controles administrativos de segurança da informação antes de passarem por grandes incidentes.

Fonte: diário catarinense

domingo, 29 de março de 2015

BPM no futuro do varejo

Na esteira do aumento da renda e do poder aquisitivo da população brasileira, está a expansão do varejo. Dados da pesquisa Pyxis Consumo, do Ibope, de outubro de 2013, sinalizavam que em 2013 o consumo cresceria cerca de 10%, totalizando R$ 1,55 trilhão.  Na liderança, os gastos com alimentação dentro e fora do domicílio (R$ 378 bilhões), seguidos das despesas com vestuário (R$ 128 bilhões).
Comprovando essas estimativas, as 500 maiores empresas declarantes do Ranking Abras/SuperHiper registraram margem de crescimento de 12,9% em relação a 2012, resultado de receita conjunta de R$ 229,4 bilhões. Esse salto soma-se ao de 2012 sobre 2011, que foi da ordem de 11%, com faturamento de 203,2 bilhões. Juntas, todas as bandeiras nacionais registraram R$ 272 bilhões de montante nominal, volume 5,5% acima do período anterior.
Números da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), de 2014, mostram que as vendas do setor supermercadista, em valores nominais, apresentaram crescimento de 7,90% em relação ao mês anterior e, mesmo com pequena queda em relação ao ano anterior, colocam o acumulado do ano acima de 5%.
Pesquisa Pyxis Consumo, do Ibope, divulgada em 2014, indica que, neste ano, os brasileiros devem gastar mais de R$ 10,05 bilhões com produtos de cama, mesa e banho, volume 6% superior ao de 2013.
Em que pesem os prognósticos de crescimento irrisório em 2015, o varejo continua desenvolvendo-se e apresentando números que impressionam. Hipermercados e supermercados somam quase 84 mil lojas no território brasileiro e contabilizam cerca de 1 milhão de funcionários, por exemplo. Uma única rede pode disponibilizar, em seu mix de produtos, mais de 70 mil itens e processar mais de meio milhão de transações por dia.
A realidade do varejo brasileiro responde por desenvolvimento em diversos outros segmentos da economia nacional. A velocidade de expansão das redes, com abertura contínua de novos pontos de venda, estimula a modernização tecnológica e gera problemas relacionados a instrumentos e processos de gestão. Desse modo, alimenta o desafio de manter a qualidade das informações, complexidade diretamente proporcional ao nível de pulverização do negócio.
Em um cenário dinâmico como esse, é fundamental estar preparado para o futuro e para a competitividade sempre ascendente, que atrai players internacionais de olho nos milhões de consumidores. Quem estiver à frente, colherá melhores e maiores resultados.
A situação se torna ainda mais complexa devido ao elevado volume de informações que são gerados diariamente e que precisa ser devidamente organizado e contabilizado. Também há necessidade de excelência na gestão e no controle do negócio, até como forma de planejar investimentos e entender os ganhos e as perdas, buscando oportunidades competitivas. O desafio é identificar cada etapa do processo, sem perder nada nem arranjar justificativas referente aos processos de trabalho.
Se a gestão é alinhada, ela se torna mais assertiva, favorecendo a coesão entre manutenção do alinhamento e estratégia da organização, beneficiando o diálogo com investidores. Um dos principais gargalos é o volume de informações para administrar que, quanto maior e/ou mais pulverizado for o negócio, mais elevados são os riscos e a complexidade da gestão eficaz, pois essas milhares de transações envolvem produtos com classificações fiscais diferentes.
A falta de instrumental para gestão de processo influencia diretamente a lucratividade, pois, se há dúvidas quanto ao volume das operações, também não sabe-se exatamente quanto se ganha nem em que parte do processo se gasta mais nem como é possível diminuir custos. Ou seja, a conta fica aberta e impede a real mensuração dos resultados, impactando diretamente nos investimentos no próprio negócio, em possíveis reajustes salariais, na aquisição de equipamentos, entre outros benefícios que poderiam ser atribuídos. Porém, há impedimentos por ausência de visão panorâmica do todo o negócio.
A não utilização de sistemas e processos que melhorem a gestão acaba gerando informações não confiáveis, que impedem um fechamento mensal eficiente. O estudo Consumer Executive: Top of Mind 2013, realizado pela KPMG International e o The Consumer Goods Forum, credita os problemas mais comumente encontrados nas redes de varejo não apenas a sistemas de TI desatualizados e com interfaces não confiáveis, mas, também, a quebras no processo de  fechamento, decorrentes do alto volume  de transações e a atrasos nas  conciliações.
Nesse setor, ainda há muita resistência a soluções tecnologias focadas em negócio. As empresas que atuam no varejo ainda buscam outras formas para solucionar essas limitações, sem realmente conseguir resultados sustentáveis, capazes de sanar as carências e conferir eficácia ao processo, com mais segurança no reporte de informações aos stakeholders.
É necessária a certeza de que de nada adianta investir em soluções que visam a remediar os problemas. É fundamental que as organizações pensem a longo prazo e invistam em soluções escaláveis e que cresçam à medida que a organização se desenvolve e fica mais robusta. É preciso ser visionário e identificar aonde quer chegar e não apenas sanar o problema pontual. 
O caminho ideal passa pelo investimento em soluções de Business Process Management (BPM), também conhecidas como workflow e indicadas para controlar e gerenciar os processos dentro de uma organização, garantindo que as tarefas sejam executadas pelas pessoas corretas no tempo previamente definido.
A seleção de um fornecedor dessas soluções escalonáveis e modulares, deve considerar a tradição no mercado, com cases de sucesso e que garantirão o pleno funcionamento da solução a favor do negócio, com profissionais qualificados, entre outros.
Esse olhar para o futuro envolve tecnologia atrelada ao negócio, pois mantendo o foco na necessidade de cada processo varejista é possível a tecnologia interferir positivamente e garantir a vantagem competitiva no mercado, atraindo a atenção de investidores estrangeiros para o mercado brasileiro, além de preparar o negócio para as demandas dos próximos anos.

segunda-feira, 23 de março de 2015

Solução de BPM/Workflow: uma escolha sustentável

A resposta objetiva e direta à pergunta por que adotar solução de Business Process Management (BPM), feita por muitos executivos, é simples:  porque ele é fundamental para o crescimento sustentável das organizações.
No entanto, esse argumento não é suficiente para endossar a decisão dos gestores e nem para convencer os opositores. Mas há outros aspectos da sustentabilidade – ganhos em produtividade, aumento da qualidade, redução de custos operacionais etc. – que sensibiliza até os mais resistentes.
As diferentes visões sobre o que é e no que consiste BPM/Workflow também ajudam a tornar o cenário mais nebuloso. Para alguns, BPM/Workflow é apenas uma ferramenta de tecnologia e, por isso, nem sempre traz os resultados desejados; para outros é o redesenho de processos de forma desconectada da implementação desses mesmos processos. Nesses casos, o conceito utilizado está distante do real, pois BPM/Workflow permite padronizar processos corporativos, com ganhos em produtividade e eficiência. As soluções de BPM/Workflow servem ainda para medir, analisar e aperfeiçoar a gestão do negócio e dos processos do ponto de vista financeiro das empresas.
Gestão do negócio e de processos e aumento de produtividade e de eficiência são comuns a todas as empresas, independentemente dos produtos e dos serviços que ofertam ao mercado. Isso torna o BPM/Workflow um instrumento poderoso para as organizações, pois entre seus objetivos está o acompanhamento sistêmico de como os recursos (físicos, financeiros, humanos, tecnológicos etc.) de uma organização, a partir da definição de prioridades, são alocados e convertidos em ações operacionais na busca das metas organizacionais.
Em outras palavras: o BPM/Workflow permite análise, definição, execução, monitoramento e administração de processos, incluindo o suporte para a interação entre pessoas e aplicações informatizadas diversas. As soluções de BPM/Workflow têm o propósito de otimizar a gestão do negócio e processos. Acima de tudo, possibilita transformar as regras de negócio, que podem ser criadas e informatizadas pelas próprias áreas de gestão, sem interferência das áreas técnicas, e dispensa o conhecimento de programação, padronizando assim processos corporativos em poucos minutos.
Mais do que um sistema, BPM/Workflow é uma metodologia que une gestão de negócios e tecnologia da informação com foco na otimização de resultados das organizações por meio da melhoria e/ou reorganização dos processos.
Em resposta aos investimentos praticados, a metodologia simplifica o fluxo de trabalho dos processos considerados gargalos dentro das organizações, garantindo a competitividade no mercado e aumentando a percepção de valor de clientes e fornecedores. Favorece, também, a tomada de decisões mais assertivas, rápidas e seguras com base em informações atualizadas e disponíveis a qualquer momento, permitindo visão panorâmica e controle de todos os processos de trabalho. Possibilita, ainda, alinhar estratégias e objetivos das empresas.
Outro ganho significativo envolve a rastreabilidade dos processos e a possibilidade de identificar melhorias em etapas consideradas críticas, obtendo uma gestão transparente contribuindo na otimização de resultados e na alta performance da empresa. A ele soma-se a facilitação do entendimento do papel e da responsabilidade de cada colaborador dentro da equipe, pois a padronização aumenta a participação e o envolvimento dos profissionais, diminuindo retrabalhos e maximizando a entrega das atividades.
A visibilidade e o controle dos processos que contam com etapas automatizadas, ou seja, executadas por uma solução de BPM/Workflow, muitas vezes sem nenhuma interação de pessoas, são elencados entre os benefícios.
Uma solução de BPM/Workflow de última geração faz uso de ferramentas de controle de acesso capazes de garantir que informações e documentos estejam disponíveis somente às pessoas autorizadas, com suporte à criptografia de dados utilizando SSL (Secure Sockets Layer).  Dispõe de interfaces para modelagem e documentação de processos, utilizando, para isso, ferramentas de desenho totalmente web, com elementos baseados em padrão mundial: a notação BPMN. Tal recurso torna possível agilizar o desenho de todo o processo, diminuindo o tempo para adoção de uma gestão mais estratégica e automatizada, favorecendo a criação de ações e a parametrização das funcionalidades em cada etapa do processo, como por exemplo, prazos de execução, denominação de responsáveis, entre outras adequações à produtividade de cada negócio.
Além disso, integra suporte à gestão de documentos (ECM/ GED), permite assinatura digital, aloca atores nominalmente ou baseado em papéis, define atividades do tipo “humanas” e “computacionais”, faz a publicação de manuais e/ou procedimentos na internet/intranet, assim como encaminhamento de atividades para outros usuários (ad-hoc), emissão de relatórios para acompanhamento e indicadores de performance em tempo real, integração de sistemas via webservices ou acesso a fonte de dados e com ferramentas de correio eletrônico.
Os benefícios refletem-se também nos clientes, pois a solução interfere diretamente no processo do negócio, ampliando a qualidade percebida da gestão, dos produtos e dos serviços prestados, com melhorias significativas nas vendas e no faturamento das organizações.
Todos esses ganhos vêm paulatinamente sendo percebidos pelos gestores. Mesmo assim, a utilização da metodologia e tecnologia de BPM/workflow ainda é insipiente e deve crescer nos próximos anos de forma sensível, pois garante o foco no negócio e a perpetuação da atividade, com reflexos sobre os resultados econômicos, comerciais e sociais das organizações.

quinta-feira, 19 de março de 2015

Cloud Computing gera economia e preserva o meio ambiente

Estudo da Global e-Sustainability Initiative (GeSI) realizado com 11 países, em 2013, comprovou que o uso de serviços de e-mail na nuvem, CRM e groupware podem eliminar as emissões anuais de 4,5 milhões de toneladas de CO2, volume equivalente às emissões de 1,7 milhões de veículos rodando nas grandes cidades. Esse total também corresponde a 2% da pegada de carbono total da área de TI nos países pesquisados: Brasil, Canadá, China, República Checa, França, Alemanha, Indonésia, Polônia, Portugal, Reino Unido e Suécia.
Outro dado interessante detectado pela pesquisa é que a utilização de serviços multicliente baseados em nuvem é capaz de reduzir em até 92% o número de servidores instalados internamente nas empresas.
Ao levar em conta os países analisados pelo estudo da GeSI, a popularização do uso da nuvem pode permitir economia de R$ 2,2 bilhões, sendo que se essa utilização for comum “a maioria das empresas em todo o mundo, seriam eliminadas 9,1 gigatoneladas de emissões de CO2 e economizado US$ 1,9 bilhão apenas com os custos de energia em 2020.
Inclusão social, agilidade, flexibilidade e segurança são aspectos beneficiados positivamente pelo modelo de cloud computing de acordo com estudo divulgado pela Microsoft neste ano.  O levantamento sinaliza que até 2015, 7 milhões de novos empregos serão gerados em função da nuvem e mostra que a economia proporcionada vem despertando o interesse das PMEs.
Juntas, essas informações podem contribuir com os gestores e as empresas com preocupação social e ambiental na decisão pelo uso de provedor próprio ou de soluções em cloud computing.
No entanto, as vantagens também são internas às empresas que optam em computação na nuvem, principalmente ao agregar soluções de BPM/Workflow ou mesmo ECM/GED.
5 vantagens para uso de soluções em Cloud Computing:
Facilidade na comunicação e mobilidade: – Independentemente de a captura na ponta ser centralizada ou descentralizada, desde o início do processo há ganhos. Por exemplo, as filiais não precisam mais enviar malotes, cartas via Correios, entre outras formas de envio com os documentos físicos, pois, em qualquer local, os documentos podem ser digitalizados e as informações serão extraídas automaticamente, alimentando um repositório central. Desse modo, em poucos minutos, a matriz tem as informações de todas as filiais. Além disso, todo o processo é simples e fácil; e o acesso a documentos e informações pode ser feito a qualquer momento, de qualquer local do mundo, em qualquer equipamento, necessitando, apenas, de uma conexão de internet.
Aumento da produtividade: – o foco de toda a empresa passa a ser o negócio. Com a economia de tempo gasto na administração da infraestrutura de TI, ideias e orçamentos podem ser explorados com atenção direcionada a estratégias de crescimento e geração de novos negócios. E mais: favorece a aproximação de todos os funcionários e clientes que precisam compartilhar documentos e informações, executando tarefas colaborativas em um ambiente seguro e eficiente na web.
Redução de custos: – como gestão e manutenção da plataforma são de responsabilidade do fornecedor do serviço, a empresa reduz seus custos operacionais; também é reduzido o investimento em bens de capital fixo (Capex) e os gastos gerais com TI diminui, assim como alivia a carga da área de TI de administrar aplicações, infraestrutura e usuários de desktop, liberando tempo e recursos para soluções criativas e inovadoras.
Agilidade e mais negócios: - Mais velocidade é sinônimo de lucro. Não é possível medir as perdas de um negócio não realizado, mas, sim, as novas oportunidades proporcionadas pela virtualização de servidores e o uso de soluções em nuvem, com menos recursos. Isso permite às organizações acelerar suas operações e ganhar competitividade
Segurança: – os serviços de computação em nuvem rodam em plataformas eficientes de alta disponibilidade e são gerenciados por especialistas certificados. Tecnologia de nuvem garante que, no caso de um servidor físico falhar, o servidor virtual não será afetado, pois conta com a disponibilidade de uma plataforma de alto desempenho sob responsabilidade do fornecedor do serviço. O acesso aos documentos e informações também pode ser hierarquizado e incorporar ferramentas que dificultem om acesso de pessoas não autorizadas, como biometria, por exemplo.

Oportunidades na crise

Muito se tem falado em crise no Brasil e no mundo. Em 2014, o cenário, em comparação aos últimos anos, não foi dos melhores e talvez 2015 também não o seja.

No final dos anos 80, a então União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) iniciava seu processo de abertura econômica. Gorbachev, seu presidente à época, julgou estar no momento de os membros do Partido Comunista conhecerem as regras do capitalismo e, ao invés de fazer uma palestra ou convidar um especialista para explanar sobre o tema, resolveu distribuir entre seus pares um jogo que incorporava os conceitos capitalistas, expressos pela compra e venda de imóveis e espaços em áreas dentro de uma cidade fictícia: Banco Imobiliário ou Monopoly.

O curioso deste símbolo capitalista é seu surgimento exatamente em uma das piores fases da história mundial, mais exatamente da norte-americana: a Grande Depressão de 1929. Em meio àquela crise, um engenheiro da Pensilvânia – de nome Charles Darrow – tinha acabado de ser demitido. Certo dia, precisando, mais do que ocupar seu dia a dia, entreter seus lhos enquanto sua esposa cozinhava, lembrou-se de um passatempo interessante que conhecera no trabalho, com regras que simulavam negociar imóveis por valores fictícios. Pensando no divertimento das crianças, desenhou uma cidade com casas e prédios e definiu algumas regras.

A diversão não só conquistou seus filhos e esposa, como também vizinhos e amigos. Com aceitação, e tentando resolver sua situação de desemprego, procurou o principal fabricante de jogos e brinquedos da região, que não se animou com a ideia, achando o jogo chato com regras complicadas e confusas, sem a menor chance de fazer sucesso no mercado.

Sem desanimar, Darrow resolveu produzir o jogo por conta própria. Reuniu familiares e amigos também desempregados devido à crise. Inicialmente foram fabricadas 5.000 unidades, negociadas com uma loja de departamentos local. Rapidamente o estoque acabou.

Desse modo, o jogo passou a ser produzido em larga escala pela mesma empresa que inicialmente desacreditou o projeto, conquistou o mundo e, hoje, é fabricado em 80 países, 26 idiomas, em formato tradicional – papel ou eletrônico – com estimativa de mais de 500 milhões de usuários.

Esse é apenas um resumo das muitas histórias que já li sobre fracassos e sucessos, desafios superados, oportunidades criadas em momentos e situações inimagináveis. Em comum, todas possuem a mesma “moral da história”: não importa quão profunda seja uma crise, qual o tamanho de um fracasso, sempre haverá espaço para a criatividade, para pessoas que acreditam em suas ideias, suas forças, suas capacidades, e possuam coragem e determinação para driblar as adversidades que lhe são impostas, encontrando, ou criando, novas oportunidades.

Crises vão e vem, em maior ou menor intensidade, em diferentes momentos e regiões, em nossas vidas profissionais ou pessoal, mas sempre serão passageiras. Cabe-nos acreditar que somos capazes de encontrar Oportunidades na Crise.